Independentemente do lugar, do tempo ou das circunstâncias, as pessoas conectadas por este fio terão uma história importante juntas. Embora ele possa se enredar ou esticar, jamais será rompido.
Transmissão oral ao longo dos séculos preservou essa lenda, que acredita-se ter origem no Japão antigo, possivelmente entre o período Heian (794-1185) e o período Edo (1603-1868). Muito associada às tradições do leste do Japão, ela reflete a importância do destino e dos laços invisíveis que conectam as pessoas. A interpretação moderna conecta essa ideia ao simbolismo da artéria ulnar, que liga o coração ao dedo mínimo. Mais do que casais ou "almas gêmeas", esta lenda fala de todos aqueles com quem faremos história e de quem ajudaremos ao longo de nossas vidas.
O fio pode ser invisível, mas seus laços são eternos.
Fonte: Sabedoria e cultura popular japonesa.
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